O negócio é falar que o século 19 foi um século de experimentações e que o povo cansou de experimentar. E ai achou que tinha que ter uma teoria estética que diria o que era arte
O que era arquitetura, o que era pintura... escultura...enfim...artes
E ai vem o doido do Van der Velde projeta a Casa Tassel, mas ai não dá certo, pq mesmo tendo introduzido novos materiais como o ferro e o vidro, as casa não eram diferentes das outras que era produzidas no século19, as casas burguesas.
Ai vem o louco do Gaudi, que mistura tudo que tem de influência na Espanha, de mouros a arquitetura gótica, dá um chilique faz o Parque Guell e a Sagrada Família. Todo mundo acha legal, mas não reflete em nada.
Ai tem Loos. Que acha que a Raumplan é fodástica e que deviam fazer isso pra que as casas tivessem um certo nível de hierarquização dos espaços... ai acaba o Art Nouveau.
Perret é um tabacudo, que achou que o concreto armado aparente era legal na fachada, mas não fez nada demais. Só expôs o concreto e as fachadas agora eram colunas coriítias de concreto. Fez duas obras mais ou menos, o edifício da Rua Emile e o Teatro da Champ-Elysee. Enfim. Importa que ele fez as coisas em concreto armado e que deixou aparente, o que vai repercutir depois no aprendiz dele: o bosta do Le Corbusier. Mas como a sociedade francesa era muito conservadora ai as coisas de perret continuaram sendo "ecléticas"
Enfim.
Morre.
Ai vem as vanguardas artísticas os "ismos": futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo um pouco depois de tudo isso ai. E na corrente futurista o povo era engajado. Mas não conheço a teoria futurista. Eu sei que o doidinho lá [Sant’Elia] fez os esboços de prédios que pra mim lembram peças mecânicas. Parece que tem três fases: uma mais plástica, outra com alguma preocupação com luz, algo mais arquitetônico, e a outra que é a fase final que é uma preocupação com a circulação e os acessos de prédios e estações de metrô e tal. Os futurista se inspiravam nas maquinas modernas, trem, sascoisas que levam muita gente
Depois... Bauhaus né?
A Bauhaus é uma escola que em nada tem de arquitetura até metade do curso. Até metade da história da bauhaus ela não tem nada de arquitetura. Depois aparece alguma coisa. Voltada pro sócial, pra produção em massa. O que fica da escola da Bauhaus mesmo são as teorias estéticas, que repercutem até hoje e eu acho q eu já ta bom de serem enterradas. O negócio agora é o Minimalismo. Enfim. Bauhaus como escola não interessa muito. O intereressante é o que vem antes da Bauhaus, que é justamente quando Muthesius é enviado a Inglaterra pra poder observar os processos de fabricação das coisas e da própria estrutura das fábricas. Aiiiii.
Muito influenciado pelos anos que passou na Inglaterra com o cu cheio de dinheiro da Alemanha.
Ele volta pra Alemanha, escreve um livro que inspira todo o processo criativo da atrasada Alemanha. Atrasada no setor fabril né? Ai nesse livro ele põe as idéias de linha de produção e tal.
E de etapas do processo criativo, ou melhor, do processo industrial, que vai terminar na Bauhaus influenciando o processo criativo, tendo ele como um processo realmente, onde cada parte é pensada. Daaaaiii... Alguns anos depois, Gropius acha que tem que abrir uma escola pra se ensinar arquitetura, mas arquitetura como um processo. Como o professor fala, pensar nos pedaços da casa, da maçaneta da porta até a concepção espacial e tal. Daiiii o porquê de Gropius definir arquitetura como uma arte maior, que seria a junção das artes, pra que se pudessem criar ambientes que se adequem/adaptem ao homem, casas, indústrias, escolas, e que também sejam funcionais. Dai ele cria a Bauhaus da união da escola de belas artes alemã e da escola de artes e ofícios além. Ai funda a Bauhaus. Passa oito anos sem fazer nada de arquitetura, só dizendo q a arquitetura é uma arte maior e ensinando as coisas na Bauhaus, design, pintura, escultura, mobiliário. Ai pouco antes de sair abre finalmente as aulas de arquitetura, que são impregnadas de coisas estéticas, ai sai e entra Hannes Meyer, que é o período que a Bauhaus produz com intenções sociais. Tudo era pra ser mais acessível, mas com qualidade. Dai a Alemanha nazista... Entra Mies van der Rohe como diretor e ai tenta tirar da Bauhaus as idéias socialistas volta ao ideal estético de Gropius e termina de todo jeito fechando a Bauhaus. Ponto. Fica da Bauhaus a idéia de processo criativo. Processos criativos e compositivos e todos os substantivos que vc achar bonitinhos, em todas as áreas. Algo mais evoluído de William Morris. Só.
Ai tem a bicha do Le Corbusier, que cansado de dar o rabo na Suíça vai pra Paris rodar bolsinha em Mont Martre, ai nas horas vagas ele vai pro escritório de Perret e lá acha que concreto armado é o Máximo, ai vai fazendo os projetos e lero lero. Nunca se formou em arquitetura. Viaja muito no campo teórico. Ai acha que os cinco pontos da arquitetura são bons. E põe em prática. Mas só depois de anos de trabalho e pá. Ai vamo lá: planta livre, fachada livre, janelas ao longo. tem mais algumas coisas. Não sei o que. Ai teoriza mais. Lança o Modulor, que na verdade é mais uma frescurinha pra dizer que a arquitetura deve se adequar ao homem ou que a arquitetura é feita para o homem. lança também o coiso do Domino, que é uma malha estrutural que daria pra fazer as coisas que ele queria com o cinco pontos. Teoriza sobre a construção das cidades. Lança a cidade para 3 milhões de habitantes. E só. Não tem muito o que dizer não.
Dele eu tiro só a lógica da estrutura, grelha modular, nada demais. Tem alguma coisa de fabril ainda com essa historia de modulação.
cK diz (00:07):
clap clap clap
gu diz (00:07):
mas nada demais
cK diz (00:07):
[palmas]
gu diz (00:07):
te fode
Hehe, tinha q colocar isso aqui, hilário!
Aprenda arquitetura na sua linguagem! xD